Voltamos com o Fúria Feminista neste 2021, um ano cheio de desafios impostos às mulheres no contexto da pandemia.
Voltamos com o desejo de criar formas possíveis de sustentar a vida, de colocá-la no centro. Por isso, nessa edição vamos falar sobre a sustentabilidade da vida.
A entrevista que Miriam Nobre nos deu e as reflexões que Amaia Pérez Orozco compartilhou em um seminário da Rede de Estudos Rurais em fevereiro nos ajudam a responder o que significa «sustentar a vida» nesta situação.
«Mais do que a recuperação econômica, a idéia é de renovação econômica: fortalecer a comunidade, pensar em outras formas de relações entre Estado e comunidade sem racismo ou colonialismo. E precisamos de uma reconversão produtiva juntamente com a questão da produção justa de energia». Miriam Nobre (Marcha Mundial das Mulheres)
No bloco cultural compartilhamos o poema de Lucille Clifton «Você não vai celebrar comigo?» [1], a música de Lila Downs com «Dignificada» e recomendamos a visita a Capiremov.org [2].
Também, em abril, a SOF, o XXK Collective e a Fundação Rosa Luxemburgo da Espanha lançarão a publicação Juntas e Revueltas: explorando territórios da economia feminista (Juntos e revoltados: explorando territórios da economia feminista). É uma oportunidade para refletir mais sobre a economia feminista e as formas de sustentar a vida.
Equipe: Helena Zelic, Patrícia Cornils, Azul Cordo, Fabiana Oliveira e Pluvia Oliveira.
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